quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Desabafo...

O verdadeiro libertário não impõe idéias, passa informações para que a pessoa possa evoluir por livre e espontânea vontade, para que ela possa realmente aprender ao invés de apenas seguir idéias prontas por medo.
O verdadeiro libertário não prega a violência se não for por autodefesa, claro que todos já agiram de cabeça quente, mas nenhum libertário defende a violência como solução de problemas.
O punk é libertário por essência, existem duas vertentes sobre seu surgimento, uma diz que surgiu como um movimento político inspirado em anarquistas, outra diz que tudo começou com o tédio e a necessidade natural e espontânea de quebrar os padrões impostos. De certa forma, as duas estão ligadas à revolta contra a opressão, estão ligadas à necessidade de se libertar, de fazer algo diferente do que estavam fazendo e mais importante que seu surgimento, é a importância que ele tem hoje.
O punk está ligado a outros movimentos libertários, pois acredita que todos têm o direito de viver da maneira que bem entender sem impor sua própria vontade sobre os outros, isso independe da visão política. As pessoas são diferentes uma das outras, cada um pensa de uma maneira, mas o importante é o respeito à liberdade de cada um.
“Faça você mesmo!” Isso diz tudo.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Amanhecer tardio!

Cadê a nossa liberdade e a igualdade perdida?
Cadê a justiça e a satisfação de estar viva?
Cadê o sorriso estampado naquele rosto feminino?
Cadê o choro de alegria ao nascer daquela menina?
Uma vida, muitas vidas e um monte de corpos destruídos!
Pela insanidade daquele perfil de marido perfeito!
Ela acreditou em contos de fadas e caiu em mais uma armadilha...
Aquele que cega, marca e mata...
Aquele que machuca, danifica e despedaça...
O coração da pobre mulher!
Que sempre fica a esperar um novo dia amanhecer
Através dos seus olhos cansados e dormentes de tanto acordar chorando!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Crise na educação

A escola, tal qual como conhecemos, representa o ideal projeto cultural e político, de ‘ensinar tudo a todos’. Antigamente um direito de poucos indivíduos privilegiados pela sua classe social, foi sendo estendido a uma massa crescente de pessoas e, atualmente é, senão uma realidade, pelo menos uma aspiração de quase todos os povos e indivíduos espalhados pelo mundo.
A escola representa, de fato, um direito social reconhecido pela legislação da maioria dos países, sendo que sua oferta, pública e gratuita, é vista como um grande avanço do nosso tempo. Mas, a escola é considerada igualmente como um dos grandes fracassos desta época chamada modernidade. A educação e a escola pública não vão bem, vivem em crise e não cumprem a promessa de formar o cidadão. Não é, portanto, uma novidade criticar a qualidade da educação escolar, seus mecanismos seletivos que diminuem as oportunidades de acesso e permanência para grande parte das crianças, seu caráter excludente, a formação e atuação dos professores, as normas e regras disciplinares, sua incapacidade de formar competências técnicas e profissionais. Já se chegou mesmo a afirmar que o fracasso da educação pública é, na verdade, o seu sucesso. Ou seja, a escola publica ao oferecer educação de péssima qualidade é bem sucedida na manutenção das desigualdades, das hierarquias e das exclusões sociais. O povo ignorante é muito mais fácil de ser controlado! A crise da escola é tão antiga quanto à própria instituição escolar, estando relacionada a todos os dilemas éticos e morais que os tempos modernos colocaram para humanidade. É também a crise de todos os projetos e expectativas inauguradas a partir da Revolução Burguesa, momento em que a burguesia compreendeu que para construir um mundo novo era necessário investir na formação de um novo homem.
Por isso, é imprescindível refletir sobre os conteúdos desse nosso desencanto, questionando a validade e pertinência daquilo que comumente se diz sobre o fracasso do projeto escolar. Depois, é preciso considerar que a educação sempre foi um campo perpassado por lutas e tensões. O intuito seria à formação de homens livres para a vida em sociedades livres e igualitárias. Ou seja, a educação é um dos direitos do homem, e se deixamos de lado nossa responsabilidade para com a educação, a tendência é piorar cada vez mais. Devemos mudar o conceito de educação agora, e partirmos para ação da reforma educacional, pois querendo ou não isso é um problema de todos!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Aos que me odeiam...

Não preciso agradar Ninguém! E nem preciso que me agradem!
Não preciso temer preconceitos, ainda mais vindo de pessoas pseudo-liberais
“Liberais” ao ponto de se dar a liberdade de limitar! Limitarem-se...
Querer limitar o próximo, limitar ao estereótipo
Limitar ao modelo, limitar ao padrão
Limitar a cara de bunda mais estética do que revoltada
Limitar a indumentária rudimentar de fim de semana
Mas sem ao menos fazer jus ao “A-na-Bolinha” estampado no patch
Costurado na Galeria do Rock, lógico...
Limitar-se, pior ainda, à confiança em informações duvidosas
Ás conclusões sem apuramento dos fatos
Ou invenções com base em fatos inexistentes

Um limitado não passa de um idiota
E quanto mais acha que se engrandece, mais tenho pena...
Talvez por não suportar o peso de uma melancia no pescoço
Ou por ser feio demais para entrar num Big Brother
Mas o Importante é aparecer, não é?!
Conquiste a todos com suas teorias
Terei mais gente para chamar de idiota
Tão idiotas ao ponto de seguirem outro idiota
Formando o círculo vicioso da falta do que fazer!



Enquanto eu aqui no meu canto me reservo apenas ao direito de LUTAR!
De ser sorridente, de me vestir bem ou mal!
De não ter que imitar candidato a vereador, apertando mãos desconhecidas que desejam me socar ou bolinar uma garota!
Vocês se tornam Fortes agrupando as fraquezas de espírito e formando um gigante que cairá com uma simples pedrada.
Enquanto isso espero a queda para poder rir...

... POIS FICO MAIS FORTE QUANDO TODOS VÃO CONTRA!


Por: Fernando Feio (Vocal da banda Pé Sujus)