quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Ser humano: líder ou bárbaro?

“Casacos caros, sapatos de luxo, acessórios de couro...”
“Rodeios, vaquejadas, diversão para todos...”


Tudo isso é símbolo de luxo, de exoticidade, de cultura para a maioria das pessoas. Mas para os animais isso é símbolo de dor, agonia, desespero e morte. Triste, não?
Muita gente diz que ama os animais, que trata bem o cãozinho ou o gatinho de estimação, que nunca seria capaz de cometer uma crueldade sequer com algum animal. Porém, essas mesmas pessoas desfilam com roupas e calçados de couro ou até mesmo peles de animais, e adoram aquele clima estilo festa de rodeio!

Definição para isso? Existem muitas, mas a principal é essa: Alienação.
É muito bom sair desfilando por aí com um belo casaco, sem sequer suspeitar que este veio de um animal que foi brutalmente capturado, transportado ilegalmente em caminhões clandestinos onde ficaria horas e horas, castigado pela temperatura, falta de higiene, stress, o terror de fazer uma viagem assim pela primeira vez e, é claro, os maus tratos sem fim sofridos durante todo o processo, que incluem choques elétricos, surras, ferimentos nos olhos, órgãos externos e internos e muitos outros. E isso é só no transporte! Imaginem o que esses pobres seres sofrem para serem abatidos de forma dolorosa e ilegal e terem a pele arrancada para produzir seus lindos apetrechos, alguns nem sequer são mortos para se poder arrancar a pele depois. O processo muitas vezes é realizado com o animal ainda vivo.

E os rodeios então? É muito legal ver a coragem dos peões em montar aqueles touros e cavalos furiosos, ou em domar aqueles bezerros rebeldes não é? Mas vamos parar para pensar um pouco: será que aqueles animais são mesmo assim tão rebeldes mesmo depois de terem sido montados inúmeras vezes e maltratados até serem submetidos às condições precárias da vida de rodeio?
Sinto em lhes dizer que isso está muito longe da realidade. Os animais usados em rodeios são trancafiados em currais estreitos e sujos, submetidos ao stress e as multidões presentes nos rodeios, tornando o medo um de seus companheiros mais freqüentes. Mas isso ainda não é o pior: a verdadeira razão pela qual os animais pulam tanto nos espetáculos chama-se sédem, um artefato de couro acompanhado de objetos pontiagudos ou pedras fortemente amarrado no tórax do animal que comprime os órgãos internos e genitais, provocando uma dor agonizante e fazendo-os saltar desesperados enquanto um otário chamado peão monta em cima dele. Muitos animais são sacrificados quando não são mais capazes de agüentar a vida por trás dos rodeios, sendo considerados inúteis. Não é só doloroso como também humilhante.

O ser humano é considerado o único ser racional, o mais poderoso dentre todos os animais. Será assim? Dia após dia, babamos em frente a vitrines repletas de peles e couros caríssimos, vamos a eventos que maltratam os animais, e achamos tudo muito bom, deixando que a mídia e as empresas capitalistas por trás dessas barbaridades nos manipulem.
Só porque temos a capacidade de pensar, não quer dizer que podemos desprezar os outros animais. Afinal, eles são parte do nosso mundo e, destruindo os animais estamos destruindo o planeta, e conseqüentemente a nós mesmos. Mas mesmo assim exploramos, torturamos e matamos animais em função da nossa diversão, vaidade e conforto.

NÃO!!!
NÓS NÃO TEMOS ESSE DIREITO!!
VAMOS LUTAR CONTRA ESSAS PRÁTICAS ODIOSAS!!!





sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Mulheres na Palestina

Há aproximadamente 18 meses, o bloqueio imposto a Faixa de Gaza colocou todo um território e um povo numa prisão a céu aberto. Não há alimentos, eletricidade, água e combustíveis, não podem trabalhar, estudar ou receber tratamentos médicos. Cerca de quatro quintos da população vive abaixo do limiar da pobreza e o desemprego ultrapassa a 80%.

Israel bombardeia casas, escolas, trucida vidas, não poupa nada nem ninguém e ainda conta com o apoio incondicional dos Estados Unidos e a “bondade” da União Européia.
Dentre as vitimas desses confrontos, estão muitas mulheres e crianças, pois são passiveis a serem executadas ou simplesmente perseguidas por conta de suas ligações (por vezes apenas familiares) com alguns homens.
Além dessa violência direta, ainda são obrigadas a liderar sozinhas lares e a tomar conta de crianças e idosos sem nenhum auxilio ou sistema de previdência.
Já morreram por conta desse ataque brutal mais de 200 crianças e 100 mulheres, sem contar o tanto de pessoas que são retiradas freqüentemente de suas casas e presas.
As mulheres palestinas estão se mostrando cada vez mais combatentes pela causa de seu povo, muitas já foram presas, sacrificaram suas vidas e tornaram-se chefes de família (o que lá no Oriente Médio é raro), rompendo assim uma opressão secular.

É necessário que intensifiquemos a denuncia sobre a situação da mulher em todas as partes do mundo, e por esse motivo colocamos em foco a agressão que as palestinas vêm sofrendo por conta da invasão.
Mesmo tendo seu país invadido e com todo o sofrimento gerado por tal ato, elas não se colocam na posição de frágeis, mas sim no posto que todas as mulheres deveriam se colocar: a de ciente de seu lugar na sociedade e ativas em busca de seus direitos e sua liberdade!


A nossa luta é diária!
A nossa luta é constante!

Violência Infantil e Doméstica

A violência doméstica hoje não se limita apenas as mulheres, ela se estende também as crianças.
Espancamentos, abusos sexuais são freqüentes na nossa sociedade. E o que é pior é que na maioria das vezes acontecem dentro de casa. Ainda existem lares onde os maridos espancam suas esposas por ciúmes, por estarem alcoolizados e se sentem no direito de controlar a vida e as vontades delas.
As crianças se tornaram um alvo ainda mais fácil, cada vez mais estão sendo vitimas de abusos, e da pra acreditar que em vários casos são os próprios pais que violentam seus filhos?! Não podemos esquecer que essas vitimas muitas vezes não se manifestam ou procuram ajuda por medo e suportam – em alguns casos por anos – essas agressões.
Nunca pensei que poderia haver tanta falta de caráter em um ser humano. É triste, pois vivemos num país tão globalizado, onde a informação chega muito rápido e não há dificuldades em aprender sobre respeito e amor ao próximo. Mas de tudo o que é relatado nos jornais, hoje em dia, algo me chama muita atenção e não é qualquer noticia e sim a mais cruel e desoladora:

- Mulheres violentadas morrem sem assistência na Costa do Marfim.
- Mulher é violentada sexualmente por grupo em Bataiporã.
- Mulheres violentadas e mortas em Parnaíba.

E como estas noticias, existem milhares!
Não podemos fechar os olhos para essa situação, temos que lutar para mudar esse cenário e para que mais mulheres e crianças não continuem se tornando vitimas desse tipo de violência.
Não queremos ser melhores, só queremos ser livres de tapas, arranhões, marcas, lagrimas e medo.
Queremos nossos direitos, nossa liberdade e o direito de ser feliz.
Pois não existe vida em meio à tortura! Não existe sorriso em meio à tristeza!



JAMAIS NOS CALAREMOS! JAMAIS NOS CURVAREMOS!

A influência da mídia sobre a imagem

A mídia impõe para o mundo o padrão de mulher bonita, sendo ela: com muito seio, muita bunda, sem celulite, sem espinhas, com o cabelo sempre arrumado, magra e de preferência com pouca roupa.
As mulheres fazem de tudo para conseguir realizar uma cirurgia plástica, se modificam inteiras para seguir o tal
padrão. Com o psicólogo afetado pela influência da mídia acham que estão mais bonitas desse jeito.
O resultado disso tudo é a obsessão pelo o que dizem ser “perfeito”. Todas querem ser iguais e magras. Mas e a sua beleza natural, não levamos em consideração?

Está na hora de as mulheres fazerem uma nova revolução. Ou pelo menos um protesto de massa contra os padrões de beleza impostos pela mídia. E o protesto pode começar pelo boicote às revistas femininas que, em teoria, deveriam falar de seus anseios e necessidades – que vão muito além de um corpo perfeito.
Mais triste ainda é pensar que, assim que for preciso vender outro tipo de produto, que exija peles jovens e corpos magríssimos, as pobres leitoras-espectadoras voltarão a ser bombardeadas exclusivamente com a mensagem tradicional: “Faça o que for preciso, gaste o que tem e o que não tem, mas trate de se manter jovem e linda. E, de preferência, acredite em milagres como cremes de efeito instantâneo, dietas mágicas, injeções que garantem beleza por seis meses e cirurgias de efeito mais duradouro”.

Cada mulher é de um jeito, com uma beleza, uma personalidade e com seus gostos.
Está na hora de todas reverem seus conceitos de beleza, pois não precisamos ser iguais para sermos aceitas, basta cada uma ser do seu jeito e não ficar se camuflando com milhares de cirurgias plásticas, cremes, etc...

Seguir este padrão é não aceitar ser o que você é.